SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER DE OVÁRIO

Esse Post tem a finalidade de alertar sobre alguns sinais e sintomas do câncer de ovário, pois é um tipo de câncer de difícil diagnóstico, e é o câncer ginecológico de maior letalidade no mundo.

Esse câncer tem duas características marcantes e que necessitam de total atenção das mulheres: ele não causa sintomas quando ainda está em estágio inicial e não há um exame específico capaz de detectá-lo com precisão. Por conta desses fatores, o câncer de ovário é o tumor ginecológico que mais mata.
O que fazer, então, se é tão difícil detectá-lo? Primeiramente, segundo a oncologista Graziela Zibetti, fellow de oncoginecologia do hospital MD Anderson, em Houston, EUA, é fundamental que a mulher conheça o próprio corpo e aprenda a identificar sinais e sintomas que a princípio possam passar despercebidos.
“Se a mulher conhece um pouco sobre câncer de ovário e começa a apresentar sintomas que nunca teve, como inchaço na região abdominal, prisão de ventre, sangramentos, dor lombar e alterações no hábito intestinal, ela pode questionar o médico sobre a possibilidade de ter a doença. A partir disso, o ginecologista, que poderia nem sequer suspeitar desse diagnóstico, poderá começar a fazer uma investigação mais detalhada e levantar todo o histórico da paciente. A mensagem principal às mulheres é: Conheça seu corpo e não demore a procurar ajuda médica caso apresente sintomas”, reforça.
Ir ao ginecologista uma vez ao ano é importante, mas é necessário saber que o exame de papanicolaou não serve para detectar tumor de ovário, mas para prevenir câncer de colo de útero e outras lesões.
“Múltiplos fluxogramas e métodos de avaliação de risco de malignidade são utilizados na prática clínica. Entretanto, ainda não existem estudos que validem a ultrassonografia ou o uso de marcadores tumorais (o mais conhecido é o CA 125) como método de rastreamento de câncer de ovário”, reforça o cirurgião ginecológico Renato Moretti, do hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Sintomas 
Na fase inicial, o câncer de ovário não causa sintomas específicos. À medida que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas; náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante. Outros sintomas, apesar de menos comuns, também podem surgir, como necessidade frequente de urinar e sangramento vaginal. A maioria desses sintomas não significa que a mulher tem tumor de ovário, mas serve de alerta para que ela procure um médico.


Idade: A maioria dos casos de câncer de ovário ocorre em mulheres com mais de 50 anos. Todavia, alguns tipos de câncer de ovário podem aparecer em mulheres jovens.
Antecedentes familiares: As mulheres para quem é maior o risco de desenvolverem câncer de ovário são as que têm dois ou mais parentes que tiveram câncer de ovário, da mama, do cólon ou do útero, quer seja do lado paterno ou materno da família.
Genética: O risco também aumenta quando a pessoa é portadora de anormalidades nos genes BRCA1 ou BRCA2 (genes que ajudam a reparar os danos nas células). Outros fatores: O risco de desenvolver câncer de ovário é maior nas mulheres que não tiveram filhos, que nunca tomaram a pílula anticoncepcional, que iniciaram o período menstrual muito cedo ou cuja menopausa começou mais tarde do que a média.
Para as mulheres que já tiveram endometriose é mais provável desenvolverem câncer de ovário, sendo um alerta para ficarem mais atentas aos sintomas.

Prevenção

Existem atualmente algumas opções para reduzir o risco de câncer de ovário, sobre as quais você poderá falar com seu médico.
-Pílula anticoncepcional: Tem sido demonstrado que os contraceptivos orais reduzem o risco de câncer de ovário entre 30% e 60%. (Lembramos, contudo que este fator pode estar associado a um aumento ligeiro do risco de câncer de mama e outros problemas de saúde.)

- Amamentação

- Laqueadura ou Histerectomia(retirada do útero)


Poderá ser considerada a cirurgia preventiva para remover os ovários e as trompas de Falópio, se os testes genéticos indicarem um aumento do risco do câncer de ovário.
Para as mulheres que estão na fase pós-menopausa, a cirurgia pode reduzir o risco do câncer de ovário em 85%-90%, bem como outros cânceres relacionados. Para as mulheres na fase pré-menopausa, a remoção dos ovários e das trompas de Falópio também pode reduzir o risco do câncer de mama entre 40% e 70%.
Os estudos de pesquisa têm demonstrado que a forma mais comum e mais grave de câncer de ovário começa realmente nas trompas de Falópio. Toda a mulher que está considerando a cirurgia ginecológica poderá discutir sobre a remoção das trompas nessa ocasião.
Manter um peso corporal saudável poderá também reduzir o risco.
FONTE:
https://drauziovarella.com.br/noticias/diagnostico-de-cancer-de-ovario/
http://www.mulherconsciente.com.br/cancer-de-ovario/sobre-o-cancer/
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/ovario/sintomas

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