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Mostrando postagens de agosto, 2018

COMO É FEITO UM TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA?

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Nesse Post descreverei de maneira simples e sucinta como é feito um Transplante de Medula Óssea (TMO). O transplante de medula óssea ou transplante de células hematopoiéticas, na grande maioria das vezes é indicado para pacientes com câncer hematológico (Leucemias, Linfomas e Mielomas), quando não houve resposta ao tratamento tradicional. Normalmente é indicado após duas recidivas. Ele c onsiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição em uma medula saudável. É na medula óssea (MO) que se localizam as células-tronco, responsáveis pela geração de todo o sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). Essas são as células substituídas no transplante de medula. Existem dois tipos de transplante de medula óssea: O Autólogo (recebe a própria medula) e o Alogênico ( recebe a medula de um doador). A principal característica do transplante de medula óssea e o que a dife

FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER

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FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER Os fatores de risco para o câncer englobam prevenções (primária e secundária), que possibilitam detectar e/ou tratar precocemente o câncer. O objetivo da prevenção primária é impedir que o câncer se desenvolva. Isso inclui um modo de vida saudável e procurar evitar a exposição a substâncias causadoras de câncer. O objetivo da prevenção secundária do câncer é detectar e tratar doenças pré-malignas (por exemplo, lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas paredes do intestino) ou cânceres assintomáticos iniciais . O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese. Normalmente ocorre lentamente e pode levar vários anos para que uma célula neoplásica prolifere e dê origem a um tumor visível nos exames de imagem como radiografias, tomografias e ressonância magnética. A carcinogênese é um processo altamente complexo do qual participam fatores de risco hereditários e fatores de risco ambientais. Esses dois f

NEUROPATIA PERIFÉRICA INDUZIDA PELA QUIMIOTERAPIA

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Você já sentiu seu pé ou sua mão formigar, ou até mesmo ficar dormente durante a quimioterapia? Isso chama-se neuropatia periférica induzida pela quimioterapia (NPIQ). A NPIQ é uma condição definida pela degeneração ou disfunção dos nervos periféricos em seu trajeto da medula espinhal até a periferia, podendo ocasionar alterações motoras, sensitivas ou autonômicas. É a complicação neurológica mais comum do tratamento quimioterápico e afeta aproximadamente um terço dos pacientes submetidos à quimioterapia com taxanos (paclitaxel e docetaxel) e a oxaliplatina, utilizadas frequentemente nos tratamentos para câncer de mama, ovário, pulmão e intestino. Estima-se que de 30% a 40% dos pacientes tratados com quimioterapia vão enfrentar esse problema. Os sintomas são caracterizados por formigamento, adormecimento, dor nas mãos e nos pés; alterações motoras finas; dificuldade de andar e dores musculares e articulares transitórias. Distúrbios autonômicos como hipotensão (queda da press